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Ex-pastor da Universal alega inocência em morte na BA

Por Tiago Décimo
Atualização:

Condenado a 18 anos de prisão pelo assassinato do adolescente Lucas Vargas Terra, de 14 anos, em 2001, em Salvador (BA), o ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus Silvio Roberto Galiza voltou a se declarar inocente pelo homicídio em depoimento prestado para o juiz Vilebaldo Freitas, titular da 2.ª Vara do Júri. Galiza, que cumpre pena desde novembro de 2005, na capital baiana, acusou dois outros ex-membros da Universal, o ex-bispo Fernando Aparecido da Silva, preso no dia 23 em Jaboatão dos Guararapes (PE), e o ex-pastor Joel Miranda, ainda foragido. Desta vez, porém, deu um motivo para o crime - a polícia ainda não havia identificado nenhum - e incluiu um novo acusado no homicídio. De acordo com Galiza, o assassinato foi motivado porque Lucas flagrou uma relação sexual entre Silva e Miranda. Além disso, um segurança que costumava acompanhar o ex-bispo, conhecido como Luiz Cláudio, também estaria envolvido no crime. O assassinato ocorreu em 21 de março de 2001. O adolescente teria sido abusado sexualmente e queimado vivo. Seu corpo foi descoberto dois dias depois.

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