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Executivo acusado de venda ilegal de ingressos da Copa é solto no RJ

Por BY BRIAN HOMEWOOD
Atualização:

Raymond Whelan, executivo de empresa ligada à Fifa que foi preso por seu envolvimento em uma investigação sobre a venda irregular de ingressos VIP para as partidas da Copa do Mundo, foi solto nesta terça-feira após passar a noite na delegacia. A empresa na qual trabalha, a Match Services, confirmou a liberação do inglês no Rio de Janeiro e disse que ele vai colaborar com a polícia no decorrer das investigações. "A Match acredita plenamente que os fatos vão estabelecer que ele não violou nenhuma lei", disse a empresa em um comunicado, acrescentando que Whelan continuaria com o seu trabalho na Copa do Mundo. "A Match vai continuar a apoiar plenamente todas as investigações policiais, as quais acreditamos firmemente que vão eximir Ray totalmente." Whelan foi preso no hotel Copacabana Palace como resultado da Operação Jules Rimet, que já prendeu 12 pessoas em sua investigação sobre a revenda ilegal de ingressos do Mundial. [ID:nL2N0PI1T9] A investigação contribui para manchar ainda mais a reputação da Fifa, que enfrenta outras denúncias sobre propinas relacionadas à escolha do Catar como sede da Copa de 2022. A Match é a principal fornecedora de pacotes de viagem para o Mundial e pagou 240 milhões de dólares pela exclusividade dos direitos de venda de pacotes corporativos de hospitalidade para as Copas de 2010 e de 2014. A empresa possui um contrato vigente com a Fifa até a Copa de 2022 no Catar. Philippe Blatter, sobrinho do presidente da Fifa, Joseph Blatter, é o presidente da Infront, empresa que possui uma participação de 5 por cento na Match Hospitality, um dos dois braços da Match. De acordo com sua página na Internet, a Match foi designada pela Fifa para fornecer ingressos, acomodação e tecnologia de informação para eventos para a Copa do Mundo.

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