21 de maio de 2012 | 03h05
"O papel ácido e as encadernações de couro ou material sintético resultam em um terreno propício para a proliferação de fungos, se em ambiente úmido, ou o ressecamento do papel, se em ambiente seco", diz.
Logo que a coleção chegou ao museu, em 1996, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) financiou a compra de armários para o acondicionamento dos jornais. No ano seguinte, prestadores de serviço foram contratados para a higienização dos volumes. Em 2004, começou a transferência para o Parque Cientec da USP. Lá, o espaço era mais amplo. No entanto, as chuvas tornavam a edificação muito úmida.
Um novo projeto de conservação foi desenhado. A logística era quase um ritual: os volumes ficavam na quarentena, dali saíam para a higienização externa, envolvendo limpeza com aspirador e trincha, remoção de dejetos e higienização interna folha por folha, com escova e aeração (folhear delicadamente o volume), depois eram armazenados, enquanto outro lote ficava na quarentena.
O projeto durou mais de um ano, envolveu a equipe do museu e de profissionais contratados e custou R$ 200 mil. /E.V.
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