Exército começa a reduzir número de soldados no Rio

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Por AE
Atualização:

O desembargador Joaquim Antônio Castro Aguiar, presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio e Espírito Santo), decidiu ontem manter o Exército no Morro da Providência, mas a atuação da tropa deve ser, imediatamente, limitada ao trecho de 100 metros da rua onde ocorrem as obras do Projeto Cimento Social. A partir de hoje, o Comando do Exército pretende reduzir o número de militares no Morro da Providência. A idéia é reduzir, inicialmente, em um quarto o efetivo do pessoal de cuida da segurança da área, passando dos 200 homens para 150. O Exército decidiu reduzir o número de abordagens às pessoas que circulam perto da obra, ainda que pareçam suspeitas. Se houver exigência de que os militares saiam de áreas estratégicas - pontos altos, que dão visibilidade e proteção -, a decisão será retirar todos os soldados, deixando a obra inacabada. Em seu despacho, Castro Aguiar diz ter sido procurado por ?inúmeras autoridades administrativas federais com poderes decisórios?, que argumentavam sobre as dificuldades do cumprimento da decisão da juíza federal Regina Coelli Medeiros de Carvalho, da 18ª Vara Federal do Rio. Na quarta-feira, uma liminar concedida por ela determinava a imediata retirada do Exército do morro, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Castro Aguiar também rejeitou a determinação da juíza que transferia para a Força Nacional de Segurança Pública a responsabilidade pela proteção dos operários, militares e engenheiros que trabalham na obra. Ainda assim, o desembargador foi enfático ao estabelecer a atuação dos militares daqui para frente: ?Não poderá alinhar-se em situação de exercício de segurança pública, nem em situação de garantia da lei e da ordem.? As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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