Exposição exibe obras polêmicas de artista mais rico do mundo

Damien Hirst colocou tubarão em formol e fez crânio cravejado de diamantes avaliado em 50 milhões de libras.

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Por BBC Brasil
Atualização:

Polêmica, formol e diamantes O museu de arte contemporânea Tate Modern, de Londres, inicia nesta quinta-feira uma exposição com obras de um dos mais polêmicos artistas britânicos das últimas décadas, Damien Hirst. O artista plástico chamou a atenção do público pela primeira em Londres, em 1988, quando concebeu e foi o curador da mostra Freeze, uma exposição realizada em um armazém que mostrava o trabalho dele e dos amigos do artista, além de outros estudantes de artes. Desde então, Hirst se transformou em um dos artistas mais importantes de sua geração. A mostra que tem início nesta quinta-feira na Tate Modern é a primeira pesquisa importante sobre o trabalho de Hirst em um museu britânico e vai colocar lado a lado trabalhos importantes do artista nos últimos 20 anos. Entre as obras mais importantes que serão expostas está a The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living ("A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo", em tradução livre), de 1991, que mostra o famoso tubarão conservado em formol. Outra obra famosa é For the Love of God ("Pelo Amor de Deus", em tradução livre), uma escultura de platina que usou um molde de um crânio do século 18 e dentes reais. A diferença é que este crânio é cravejado com quase 9.000 diamantes e, quando foi lançado em 2007, alcançou um valor de 50 milhões de libras, o que, na época, se afirmou ser a obra de arte contemporânea mais cara já feita. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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