Falta água na Praia Grande, litoral paulista

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Por REJANE LIMA
Atualização:

Depois do número recorde de vítimas de águas-vivas registrado nesse feriado, os turistas e moradores de Praia Grande enfrentaram hoje outro problema desagradável: a falta de água em grande parte da cidade. A publicitária Tatiany Pedroza, de 22 anos, que chegou na sexta-feira para passar a virada do ano com um grupo de amigas em um apartamento na Vila Tupy, já decidiu antecipar do dia seis para o dia dois a volta para a capital, onde mora. Ela e as três amigas, moradoras do Tatuapé, foram flagradas tomando banho de biquíni na frente de uma distribuidora de água, onde compraram dois galões de 20 litros por R$ 5,50 cada, quantidade gasta no banho das quatro jovens, com direito a sabonete e xampu. A justificativa da Sabesp para a falta d''água em Praia Grande é justamente essa: muita gente em pouco espaço. Com cerca de 200 mil habitantes, a população de Praia Grande quintuplica em feriados como o réveillon. A Sabesp ampliou a produção de sete mil litros por segundo para nove mil, mas a quantidade não tem sido suficiente. Segundo a assessoria de imprensa, a estatal trabalha com a sua capacidade máxima e com um sistema integrado de abastecimento em toda a Baixada Santista, que minimiza, mas não resolve o problema. Para amenizar os transtornos, a Sabesp disponibilizou 15 caminhões pipa e continua com a orientação de sempre: racionalização. A Sabesp informa ainda que há problemas de falta d''água e baixa pressão nas torneiras nos bairros Vila Tupiry, Solemar, Guilhermina, Tupi e Ocián. Mas além desses, a reportagem ouviu reclamações similares de turistas do Forte, Boqueirão, e Aviação. Em Guarujá, houve reclamações similares de pessoas na Enseada e de alguns bairros de Vicente de Carvalho.

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