
14 de janeiro de 2009 | 17h27
Atendendo ao pedido da Anistia Internacional, a Justiça do Estado de São Paulo incluiu a esposa e os filhos do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho, assassinado em maio do ano passado em Porto Ferreira (SP), no Programa de Proteção à Testemunha. A família foi retirada da cidade no início desta semana sob proteção da Polícia Federal de Araraquara. Veja também: MPE conclui que 5 pessoas participaram da morte de Barbon Todas as notícias publicadas sobre o caso Barbon Kátia sofria ameaças dos possíveis assassinos do jornalista. Ninguém sabe o paradeiro dela e dos filhos, inclusive os familiares mais próximos, que eram informados do perigo que a viúva estava correndo. Segundo os familiares, ela recebia ameaças por telefone, sofreu tentativa de atropelamento e era perseguida ao sair de casa. Barbon Filho foi morto a tiros no dia 5 de maio de 2007 em um bar no centro da cidade do interior paulista, a cerca de 230 km de São Paulo. O jornalista acompanhava os casos policiais da cidade e fazia denúncias de abusos de autoridade em seu jornal. Ele também chegou a fazer denúncias contra policiais militares à Corregedoria da PM. De acordo com o promotor Gaspar Pereira Silva Júnior, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaerco), de Campinas (SP), quatro policiais militares e um comerciante estariam envolvidos no crime. A acusação é com base em depoimentos de testemunhas, laudos periciais e escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.
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