
14 de dezembro de 2012 | 07h45
Juntas, elas representam aproximadamente 10,5% da carga global de doenças. Os pacientes são, em sua maioria, das áreas mais pobres do mundo. O relatório indica, porém, que a situação já foi pior: de 1975 a 1999, 1,1% dos lançamentos era dirigido para tratamento dessas doenças.
"Estamos frustrados. Não podemos levar mais dez anos para encontrar soluções para uma série de desafios existentes", disse Deane Marchbein, presidente nos EUA da MSF.
"Hoje, médicos têm de dizer para pacientes com tuberculose resistente que o tratamento é demorado, pode provocar uma série de reações adversas e não há garantia total de cura. No século 21, isso não é maneira de praticar medicina", acrescentou Marchbein ontem, na abertura do simpósio Vidas em Jogo, promovido pela DNDI, MSD e pelo Programa de Saúde Global da Faculdade de Medicina Monte Sinai.
Deane listou pontos que têm de ser atendidos: tratamentos mais rápidos, com drogas mais simples, de fácil aplicação e manutenção. O tratamento padrão usado para tuberculose, por exemplo, tem 50 anos. Da lista de doenças negligenciadas, várias são encontradas no Brasil: leishmaniose, tuberculose, mal de Chagas e malária. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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