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França fecha vendas de até 20 bilhões de euros à China

Principais acordos foram na área de aviação civil e energia nuclear.

Por BBC Brasil
Atualização:

Empresários franceses que acompanham o presidente da França, Nicolas Sarkozy, em uma visita à China fecharam uma série de acordos comerciais com o país, em transações que chegam a 20 bilhões de euros. A Airbus recebeu a encomenda de 160 aviões de passageiros no valor de 10 bilhões de euros. Já a empresa estatal francesa Areva anunciou que assinou um contrato para produzir dois reatores nucleares na China. "O valor total desses contratos nunca foi atingido antes", disse Sarkozy ao presidente chinês, Hu Jintao, após encontro em Pequim. Os reatores deveram ser construídos dentro dos próximos seis anos no sul da China. O país está cada vez mais interessado em ter energia nuclear para atender à crescente demanda do país, e a França quer assegurar seu lugar neste processo. Além disso, a China em breve deve se tornar o segundo maior mercado mundial de aviões. O tráfego aéreo doméstico do país vem dobrando a cada cinco anos. Após a assinatura dos contratos, Sarkozy seguiu com a visita oficial, a primeira na Ásia desde que ele venceu as eleições presidenciais em maio. Além de Pequim, ele também visita Xangai. Mas segundo alguns críticos, o presidente francês deveria estar aproveitando a viagem para pressionar a China por ainda usar a pena de morte e por acusações de violações dos direitos humanos. Sete ministros franceses acompanham Sarkozy na viagem, mas o ministro dos direitos humanos não. Há poucos indícios de que o líder francês tenha levantado com Hu Jintao questões difíceis como o Tibete e a relação da China com o Irã. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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