26 de novembro de 2009 | 00h00
Frequentadores de shoppings aprovaram a lei, mas nem todos conseguiram que o estacionamento de um shopping na zona oeste de São Paulo cumprisse a nova norma ontem - dois dias após a publicação da lei, o que garantiria o benefício para todos os frequentadores.
A administradora de empresas Solange Elizabete de Freitas, de 46 anos, apresentou, no momento em que saia do shopping center, a nota fiscal do que gastou na livraria. "Argumentei sobre a lei. Talvez tenham aceitado que não pagasse porque comprei diversos livros de Direito", diz.
O mesmo não aconteceu com o estudante Carlos Guilhermo Mouro Franco, de 22 anos, apesar de ter gastado dez vezes o valor do estacionamento em compras feitas dentro do centro de compras, ele precisou pagar a taxa. "Sou a favor dessa nova lei. Acho que não deveríamos pagar pelo serviço, se consumimos dentro do shopping center."
Foi também o que aconteceu com o empresário Marcos Góes, de 56 anos. "Consumi o bastante para ter o estacionamento gratuito, mas acabei pagando mesmo assim", comenta.
ISENÇÃO
Para o aposentado Cícero Renato, de 56 anos, a lei é justa, mas não deveria impor um valor mínimo para isentar os clientes da taxa de estacionamento. "Sou a favor da lei, mas sou contra fixar o valor que devemos gastar dentro do shopping. É uma imposição. Se entramos e consumimos algo já deveríamos ficar isentos de pagar o estacionamento."
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