Frio mata pelo menos cinco pessoas no nordeste dos EUA

Washington enfrentará uma das ondas de frio mais intensas dos últimos 10 anos

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Por Agencia Estado
Atualização:

Pelo menos cinco pessoas morreram em conseqüência de uma onda de frio que castigou nas últimas 48 horas a região nordeste dos Estados Unidos, informaram na noite de segunda-feira (hora local) as autoridades americanas. A primeira vítima morreu em Washington. Uma mulher que sofria de mal de Alzheimer caiu num canal e teve hipotermia, disseram as autoridades. Durante o fim de semana, o frio contribuiu para a morte, em Kentucky, de um idoso e de um motorista, cujo carro patinou sobre o gelo e caiu num rio. Em Michigan, uma menina de 8 anos e sua mãe morreram após a queda de seu carro, devido ao gelo que tinha se formado no caminho. De acordo com o Serviço Meteorológico, Washington deve enfrentar nos próximos dias uma das ondas de frio mais intensas dos últimos 10 anos. A temperatura na região metropolitana da capital americana na noite da segunda-feira era de 10 graus abaixo de zero. E a previsão é de mais frio, inclusive nos estados vizinhos da Virgínia e Maryland. A queda nos termômetros pode ser mais intensa que a registrada na noite de 10 de janeiro de 2004, quando a temperatura chegou a quase 14 graus abaixo de zero. Planícies O panorama é ainda mais frio nas grandes planícies da zona central e nos estados vizinhos aos grandes lagos, na fronteira com o Canadá, acrescentaram os boletins das autoridades. Em algumas regiões a temperatura caiu para cerca de 40 graus abaixo de zero. As autoridades se viram obrigadas a suspender as aulas e abrir os abrigos para pessoas sem teto. Ao meio-dia da segunda-feira a temperatura em Toledo, no estado de Ohio, era de 15 graus abaixo de zero. Volta ao normal Em Chicago, onde as temperaturas invernais costumam atingir os 30 graus abaixo de zero, o frio é uma volta ao normal, após vários anos de invernos muito mais suaves. O Serviço Meteorológico emitiu um alerta na cidade e alertou a população a não sair de casa a menos que seja estritamente necessário. Segundo explicou o meteorologista Mark Ratzer, do Serviço Meteorológico Nacional de Chicago os 30 graus negativos são "uma volta ao normal". "Incomuns eram os invernos temperados dos últimos anos", acrescentou.

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