Funcionários da saúde mantêm greve e ocupação da Alesp

Secretaria de Estado da Saúde diz considerar inaceitável a interrupção do atendimento aos usuários do SUS

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Por GABRIELA VIEIRA
Atualização:

Os servidores da saúde do Estado de São Paulo decidiram nesta quarta-feira, 5, manter a greve iniciada no dia 1º de maio. Em assembleia, a categoria também optou por manter a ocupação do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que acontece desde a noite da terça, 4, quando um grupo de cerca de 40 grevistas dormiu na Casa. O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde (SindSaúde-SP) reivindica um reajuste salarial de 32,2% e um aumento no vale-refeição para R$ 26,22. Também estão na pauta da categoria um prêmio de incentivo igualitário e a maior transparência no uso da verba do Fundo Estadual de Saúde (Fundes).Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde disse que considera inaceitável a interrupção do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pasta, a greve afeta parcialmente apenas quatro das 203 unidades básicas de saúde em todo o Estado. Para o sindicato, o número de hospitais atingidos pela greve é de 28 só na capital e Grande São Paulo.A secretaria informou que não vai abonar as faltas dos grevistas, o que pode provocar um corte de até 50% no salário dos funcionários.

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