
03 de janeiro de 2013 | 14h56
O Fundo de Pensão Comum do Estado de Nova York entrou com processo em uma corte de Delaware após a Qualcomm se negar a detalhar o uso de recursos da companhia destinado a atividades políticas, afirmou o fiscal de controladoria do Estado de Nova York, Thomas DiNapoli, que fiscaliza o fundo.
O fundo, terceiro maior plano de pensão dos Estados Unidos, até 31 de dezembro detinha ações da fabricante de chips avaliadas em mais 378 milhões de dólares.
Outras companhias aumentaram a transparência dos gastos políticos após uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos em 2010, mas a Qualcomm ainda não fez isso, acusou o processo.
Uma porta-voz disse que a Qualcomm não iria se pronunciar imediatamente.
O fundo de pensão vinha tentando pelo menos desde agosto de 2012 receber essas informações da Qualcomm, mas a companhia se negava a fornecê-las, segundo a queixa.
O fundo de pensão está "preocupado por não saber se altos executivos e diretores da Qualcomm estão gastando recursos corporativos da ajudar políticos preferidos" ou em causas que não estão voltadas para aumentar o valor da companhia.
Outras fontes mostram que a Qualcomm, em 2012, destinou mais de 4,7 milhões de dólares em esforços federais de lobby, segundo o processo.
(Por Hilary Russ)
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