16 de outubro de 2010 | 11h00
Pelo menos sete núcleos de moradores de rua foram montados nos 174 pilares que dão sustentação ao elevado em seus 12 km, que ligam o Sacomã, na zona sul, ao centro. Até três moradores dividem um mesmo barraco improvisado no apertado espaço entre a Avenida do Estado e o Rio Tamanduateí. Ao longo das vias, são encontrados lixo, móveis abandonados e material de construção.
Um dos moradores de rua, Ronaldo Souza, de 26 anos, há quatro meses embaixo do Fura-Fila, diz que o local tem inconvenientes, como a avenida, perigosa por conta de seu movimento, a fumaça e o barulho. No entanto, uma das vantagens é o fato de "não ser incomodado, pois a área não é nobre".
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, visita realizada no último mês encontrou 12 pessoas em situação de rua nas duas avenidas. Uma aceitou tratamento médico e voltou para a casa de um familiar. As outras recusaram-se a ir a um centro de acolhida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.