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Furacão Dean chega ao Caribe, população da Martinica é alertada

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Por Redação
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O furacão Dean chegou ao Caribe nesta sexta-feira, entre as ilhas de Santa Lúcia e Martinica, com ventos de 160 quilômetros por hora (km/h), cortando energia e ameaçando virar uma poderosa tempestade na próxima semana perto da Jamaica, informaram serviços de meteorologia. Por volta das 6h (hora de Brasília), o furacão estava no canal de Santa Lúcia entre a ilha do Caribe e o território francês da Martinica, seguindo para o oeste a 39 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. O primeiro furacão da temporada 2007 no Atlântico não ganhou forças durante a madrugada, mas ainda continua com ventos de 160 km/h, mantendo-se na categoria 2 da escala de cinco pontos Saffir-Simpson. Autoridades da Martinica alertaram na sexta-feira os moradores a permanecerem em suas casas devido à aproximação do Dean. "Com a passagem iminente da zona ativa do fenômeno...as rajadas máximas podem chegar a entre 130 e 180 quilômetros por hora na ilha inteira", disse o instituto Meteo France. A eletricidade chegou a ser brevemente interrompida em partes da ilha, conforme os ventos ganhavam força. São esperadas de quatro a seis horas de chuva contínua. Meteorologistas prevêem que o furacão passará sobre ou perto da península do Yucatán e talvez entre no golfo do México na próxima semana. Modelos computadorizados indicam que Dean passará ao sul da Jamaica e pode chegar à perigosíssima categoria 4. Furacões entre as categorias 3 e 4, como Katrina, Rita e Wilma da temporada 2005, são os mais destrutivos, embora furacões da categoria 2 possam causar muitos danos. Dean também ameaça as plataformas de petróleo e gás natural no golfo do México, caso ultrapasse a península de Yucatán ou siga direto para o golfo, onde os EUA têm um terço de sua produção doméstica de petróleo e 15 por cento de seu gás natural. Se cruzar a península na categoria 2, Dean deverá atrapalhar as operações do complexo Cantarell, nos campos de petróleo mexicanos, que são um dos mais produtivos do mundo e fornecem dois terços da produção do México.

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