Gases-estufa estão ligados a consumo de carne e leite

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Por Afra Balazina , Andrea Vialli e Com Agências
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A diminuição do consumo de carne e leite em todo o mundo levaria, até 2055, a uma redução de 80% das emissões de gases que agravam o efeito estufa no setor agropecuário. A conclusão é de um estudo divulgado ontem pelo Instituto de Estudos das Mudanças Climáticas de Potsdam, na Alemanha.O coordenador do estudo, Alexander Popp, afirma que "a carne e o leite podem realmente fazer a diferença". A explicação, segundo ele, é que uma redução no consumo desses itens levaria a uma queda nas emissões de dois dos gases que mais agravam o aquecimento: o metano e o óxido de nitrogênio. Esses gases são lançados na atmosfera durante a fertilização dos campos agrícolas e na produção de ração para alimentar vacas, ovelhas e cabras, entre outros animais.A emissão na atmosfera de gases poluentes por parte da agropecuária representou, em 2005, 14% das emissões globais. Ao mesmo tempo, a produção de carne e leite aumentou de modo constante nos últimos anos, apontou o estudo. Segundo especialistas, a melhoria na produtividade da agricultura e pecuária pode ajudar a reduzir as emissões de gases-estufa. O estudo levou em conta dados sobre consumo de carne e leite das famílias e impactos sobre o ambiente da produção.EXTINÇÃOMalásia quer tirar crocodilo de listaO governo da Malásia quer que o crocodilo-de-água-salgada (foto) seja retirado da lista de espécies em perigo de extinção. O animal é o maior réptil do mundo. Segundo o diretor do Departamento de Vida Selvagem de Sabah, Augustin Tuuga, uma pesquisa mostrou que a população atual do crocodilo está entre 11 mil e 15 mil exemplares - comparada a uma população entre 1 mil e 5 mil de duas décadas atrás. Há grande interesse no couro da espécie para bolsas e acessórios de vestuário. Mas, como está em perigo, ela só pode ser comercializada por fazendas autorizadas (não direto da natureza). ENERGIA RENOVÁVELMarrocos tem maior parque eólico africanoMarrocos inaugurou um parque eólico considerado pelas autoridades como o maior do continente africano. A ação integra programa para ter 42% de energia renovável até 2020. A usina pode atender a 2,5% do consumo energético nacional. /

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