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Gaviões contou história da roda em um desfile luxuoso

Por AMANDA VALERI E ROBERTO LIRA
Atualização:

A Gaviões da Fiel soube fazer um grande espetáculo no Sambódromo do Anhembi, com alegorias enormes e luxuosas, fantasias coloridas, integrantes com a coreografia ensaiada e samba na ponta da língua, além do público animado do começo ao fim da apresentação. A escola preta e branca cantou a história da roda no enredo "O Sonho Comanda a Vida, Quando o Homem Sonha o Mundo Avança. A Fantástica Velocidade da Roda para A Evolução Humana. É Pura Adrenalina". Mas o capricho dos carros e das fantasias pode ser prejudicado por um pequeno problema na evolução, que ocorreu por volta dos 40 minutos de apresentação. O quarto carro alegórico, por ser muito grande e pesado, não conseguiu acompanhar o ritmo da ala que estava à frente, formando um buraco na avenida. O problema foi logo ajustado pela diretoria de harmonia. Além disso, nos minutos finais do desfile, os 4 mil componentes tiveram o passo um pouco acelerado para não ultrapassar o tempo máximo de 1h05. A grande alegoria que causou o pequeno incidente foi um dos destaques da escola. Representando a adrenalina na diversão e na ousadia da velocidade, o carro tinha sete composições e a grande inovação foi o globo da morte com dois motoqueiros fazendo acrobacias ao longo da passarela do samba paulistano. A comissão de frente também arrancou aplausos das arquibancadas com um grupo circense que fez performances rodando dentro de grandes rodas. A passagem da bateria transformou as arquibancadas do Anhembi num tapete preto e branco de bexigas em movimento. Dentre os famosos da escola estavam a ex-Mallandrinha Lívia Andrade (madrinha), a apresentadora Sabrina Sato, a ex-BBB Jaqueline Khury, o baterista do CPM 22 Japinha e o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. A Gaviões encerrou seu desfile com uma homenagem a Ayrton Senna. O último carro trouxe uma escultura representando o piloto de Fórmula 1, que era um corintiano fanático. A alegoria também trouxe uma enorme imagem de São Jorge, o padroeiro do Corinthians e da escola. A boa apresentação levou os integrantes, além da diretoria e do conselho, à emoção no fechamento dos portões, na dispersão. Depois do relógio paralisado à 1h02, os componentes começaram a cantar o grito de guerra do time. "Sou louco por ti Corinthians, sou louco por ti Timão."

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