Gestores 'verdes' enchem fundos com papel da Apple após reformas ambientais

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Por Redação
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A Apple, criticada no passado por emissões de gases do efeito estufa, uso de materiais tóxicos e a contratação de trabalhadores menores de idade, melhorou suas práticas e conseguiu avaliações melhores de grupos como o Greenpeace. Essas são boas notícias para fundos mútuos conscientes em relação ao meio ambiente que detêm fatias na Apple por outro grande motivo -- ela gera dinheiro. A fabricante do iPhone, a maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, adotou a uma série de políticas verdes como a reciclagem ampliada de produtos e o uso de energia solar em seus centros de dados. Para gestores que a tornaram uma favorita dos maiores fundos mútuos "verdes" acompanhados pela unidade Lipper da Thomson Reuters, as melhorias aumentam o apelo de um papel que subiu 15 por cento neste ano, o décimo nono melhor do índice Standard & Poor's 100. A confluência de um preço crescente e um desempenho ambiental melhor faz da Apple "aquela ação que você não pode ignorar", disse Anthony Tursich, gestor de portfólio sênior do Portoflio 21 Global Equity Fund de 498 milhões de dólares, um fundo verde que comprou fatia na Apple em 2011 após a companhia começar a fornecer mais dados sobre emissões. A empresa com maior participação na carteira de Tursich é o Google, que ele comprou apenas depois que a empresa teve progressos em energias renováveis, refletindo como as principais corporações norte-americanas estão adotando metas verdes, e como os fundos pulam sobre essas empresas quando elas começam a adotar tais medidas ambientais. (Por Ross Kerber) ((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723)) REUTERS RF LB

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