Governo cria armazém para doação internacional no RJ

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Por Felipe Werneck
Atualização:

O número de países atendidos pelo Brasil em ações de assistência humanitária aumentou de dois em 2006 para 16 em 2007 e 18 no ano passado. Hoje, foi inaugurado no Terminal de Carga Aérea (Teca) do Aeroporto Internacional Tom Jobim o Armazém Humanitário do governo federal, que terá estoque permanente de 14 toneladas de alimentos não perecíveis para doação internacional. O objetivo do Itamaraty é ampliar o número de países atendidos. O local escolhido para a instalação do armazém é considerado estratégico pelo governo. Fica em frente à Base Aérea do Galeão, onde estão cerca de 80% das aeronaves Hércules C-130 e Boeing 707 da Força Aérea Brasileira (FAB). O governo quer "dar maior celeridade" à assistência humanitária internacional. "Haverá sempre permanentemente 14 toneladas de alimentos em estoque", informou o Itamaraty. "A carga chega primeiro e a solicitação, depois. Essa é a inovação do armazém. Até então, quando havia um pedido, tínhamos de reunir a carga e juntar ao avião, que poderia estar em outro ponto do País. Isso demandava tempo". Os alimentos são estocados em caixas estampadas com bandeiras do Brasil. Cada uma contém cinco latas de sardinha, cinco de fiambre, dois pacotes de leite em pó, um de açúcar cristal, 20 de biscoito água e sal, dez de biscoito de maisena, 20 de macarrão instantâneo e 20 de farinha de milho. Os recursos para manutenção do armazém e dos alimentos, fornecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), são da Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional. Em recursos, o País gastou R$ 23,136 milhões em ações de assistência humanitária internacional no ano passado, menos que os 26,855 milhões em 2007 e mais que o R$ 1,2 milhão em 2006. O último pedido recebido pelo Brasil veio de refugiados na Zâmbia, na semana passada.

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