
28 de novembro de 2014 | 11h14
O acordo faz parte dos esforços do novo presidente-executivo da Blackberry, John Chen, para fortalecer o apelo da companhia para clientes preocupados com segurança, como agências governamentais, conforme busca reconquistar terreno perdido para o iPhone da Apple e dispositivos rivais que usam o sistema operacional Android, do Google.
O governo alemão disse após o anúncio da aquisição em julho que analisaria se a compra da Secusmart, empresa de capital fechado sediada em Dusseldorf, poderia representar uma ameaça aos interesses de segurança da Alemanha.
A questão era particularmente sensível na Alemanha, já que o acordo foi anunciado após revelações de que agência de inteligência norte-americanas interceptaram conversas telefônicas feitas por Merkel de um telefone não criptografado.
Merkel e outros membros do governo alemão têm dispositivos móveis BlackBerry com criptografia Secusmart.
Segundo relatos na mídia, a Alemanha insistiu que a Agência Federal de Segurança de Informação tenha certos direitos de acesso e controle relacionados ao código usado no sistema operacional BlackBerry.
A Alemanha, também segundo a mídia, recebeu garantias da BlackBerry de que as informações confidenciais não serão passadas a agências de inteligência estrangeiras.
(Por Andreas Rinke)
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