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Governo da Bahia mapeia águas do Rio São Francisco

Também na região, estudiosos e integrantes de movimentos sociais participam de conferência sobre o rio

Por Tiago Décimo
Atualização:

Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Semarh) começaram hoje a coletar amostras do Rio São Francisco e afluentes, em toda a trajetória pelo Estado, para fazer um mapeamento completo da qualidade das águas. O trabalho, que tem previsão de duração de duas semanas, deve ter os primeiros resultados divulgados em 28 de março. A pesquisa integra o programa Monitora, promovido pela Semarh, que tem o objetivo de, até 2010, fazer o mapa da saúde dos 75 principais rios baianos e dos focos de poluição que os atingem. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 6,7 milhões. "Com este passo, vamos estar entre os Estados pioneiros na análise de seus recursos hídricos no País", comemora o diretor-geral da Superintendência de Recursos Hídricos da Bahia, Júlio Rocha. "Mostramos que temos a intenção de fornecer água não só em quantidade, mas em qualidade." As análises da água do São Francisco começaram pelo norte do Estado, região de Juazeiro, a 508 quilômetros de Salvador. Perto dali, em Sobradinho - local onde o bispo de Barra (BA), d. Luiz Flávio Cappio, fez jejum de 24 dias em protesto contra a transposição do rio, no fim de 2007 -, cerca de 200 estudiosos e integrantes de movimentos sociais de 13 Estados, além de representantes da Alemanha e da Argentina, participam, desde ontem, da Conferência dos Povos do São Francisco e do Semi-Árido.

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