
03 de agosto de 2007 | 16h19
Todas as proclamações de que ocorreu uma reencarnação de um buda vivo, dentro budismo tibetano, deverão obter a aprovação do governo chinês, caso contrário serão consideradas ilegais ouinválidas, anunciou a Agência Central de Assuntos Religiosos. A norma entrará em vigor a partir de 1º de setembro e está redigida em 14 artigos. A lei inclui as condições de aprovação, os deveres e responsabilidades dos grupos religiosos de reencarnação, assim como as punições para quem a violar. Os templos que solicitarem a reencarnação do buda vivente ("rinpoche" em tibetano) devem ser registrados legalmente para atividades relacionadas com o turismo tibetano e capazes de oferecer apoio ao "reencarnado", acrescenta a nova regulação. Todas as solicitações deverão ser enviadas ao departamento de assuntos religiosos de cada província, ao próprio governo provincial, à Agência Estatal de Assuntos Religiosos e ao Conselhode Estado (Executivo), para a aprovação de acordo com a influência do buda vivente em seu círculo religioso. A Agência Estatal de Assunto Religiosos informou que a regulamentação favorece a garantia das atividades religiosas do budismo tibetano e protege as crenças de seus fiéis segundo a lei.
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