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Grã-Bretanha prende ex-detidos em Guantánamo

Um palestino, um líbio e um argelino foram presos na volta ao Reino Unido, onde residiam.

Por BBC Brasil
Atualização:

Três moradores da Grã-Bretanha que estavam presos no centro de detenção americano de Guantánamo, em Cuba, foram detidos nesta quarta-feira ao voltarem para o Reino Unido. O líbio Omar Deghayes e o argelino Abdenour Samuer foram presos com base na lei antiterrorismo britânica ao desembarcarem no aeroporto de Luton, ao norte de Londres. O palestino Jamil el-Banna também foi detido e está sendo questionado pela polícia do aeroporto. El-Banna é acusado pelos americanos de trabalhar como recrutador e financiador da Al-Qaeda. Deghayes é acusado de associação com a rede extremista, e Sameur é apontado como um combatente da Al-Qaeda no Afeganistão. Uma nota oficial do Ministério britânico do Interior afirma que os Estados Unidos concordaram em libertar os três ex-moradores da Grã-Bretanha no dia 10 deste mês. "Isso não significa que há um compromisso por nossa parte para que eles possam continuar permanentemente na Grã-Bretanha, e o status de imigração deles será revisto imediatamente após o seu retorno", diz a nota. O advogado dos três, Clive Stafford-Smith, disse que seus clientes "decidiram voluntariamente concordar com as medidas de segurança pedidas pelo governo britânico". Outro residente na Grã-Bretanha que estava em Guantánamo, Shaker Abdur-Raheem Aamer, deve voltar direto para Arábia Saudita, seu país natal. Binyam Mohammed, um ex-morador do Reino Unido nascido na Etiópia, continua na prisão americana. O governo americano diz que todos os cinco ex-residentes da Grã-Bretanha são perigosos. Também nesta quarta-feira, cinco franceses que estavam presos no centro de detenção de Guantánamo, base militar americana em Cuba, foram condenados por um tribunal em Paris pela acusação de ligações com terrorismo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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