Grafia diferente em RG livrou pedreiro de GO de prisão

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Por Solange Spigliatti
Atualização:

O pedreiro Admar Jesus da Silva, que confessou ter matado seis jovens em Luziânia, possuía pelo menos três registros de identidade, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. De acordo com a secretaria, por conta das mudanças na grafia dos nomes, além de Admar, os documentos mostravam os nomes de Adimar e Ademar. Com isso, um mandado de prisão expedido na Bahia acabou sendo ignorado.Acusado de tentativa de homicídio na Bahia, o pedreiro foi beneficiado por alteração no registro de batismo quando obteve novo documento no Distrito Federal. Ele foi condenado a 14 anos de prisão (pena depois reduzida para dez anos e dez meses) por violência sexual contra duas crianças em Brasília, em 2005, mas foi posto em liberdade em 23 de novembro de 2009, após cumprir dois sextos da pena. O alvará contrariou parecer de três psicólogas que o consideravam "psicopata perigoso" com "sinais de sadismo" e de "perversão sexual" e o tornavam inapto ao convívio social. O pedreiro é acusado de matar a pauladas e golpes de enxadão e martelo seis jovens com idades de 13 a 19 anos, desaparecidos em Luziânia entre 30 de dezembro e 23 de janeiro.

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