Gravidade da gripe A é semelhante à sazonal, diz Saúde

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Por AE
Atualização:

Novo levantamento do Ministério da Saúde indica que o porcentual de pacientes que desenvolveram quadros graves após contrair a gripe suína é um pouco menor do que o registrado na gripe comum. A pasta analisou 1.566 casos confirmados da nova gripe entre 25 de abril e 18 de julho e verificou que 14,2% desenvolveram a síndrome respiratória aguda grave, que causa comprometimento dos pulmões, com sintomas como falta de ar. Do total de 528 casos de gripe comum confirmados no mesmo período, 17% apresentaram o problema pulmonar. Ainda segundo a análise do ministério, dos casos de comprometimento pulmonar registrados no País, a maioria, 55,7%, é de mulheres. A faixa dos 20 aos 49 anos é a que mais foi atingida pela nova gripe e pela comum. No boletim divulgado ontem a pasta confirma que o total de mortes pela doença no País subiu de 29 para 34. No Rio Grande do Sul, o número de óbitos subiu para 16. Em seguida vem São Paulo, com 12.O ministério informou que não utilizará mais taxas de letalidade (número de mortes dividido pelo total de casos confirmados) para avaliar a evolução da doença. No lugar, além dos dados sobre gravidade da gripe, utilizará a taxa de mortalidade (número de mortes em relação a população do País), que atualmente está em 0,18/100 mil habitantes. Mudanças nos critérios para o acompanhamento da doença eram cobradas por especialistas desde que o ministério decidiu, no início do mês, fazer testes confirmatórios só em casos graves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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