
27 de novembro de 2009 | 17h58
Mais de metade das últimas mortes foram registradas nas Américas.
A temporada de gripes, característica do inverno, chegou mais cedo ao Hemisfério Norte neste ano e continua sendo intensa em grande parte da América do Norte e Europa.
"Nos Estados Unidos e Canadá, a transmissão de 'influenza' continua muito ativa e geograficamente disseminada", disse a OMS, acrescentando que a doença agora parece ter atingido seu auge em todas as regiões dos EUA.
"No Canadá, a atividade da 'influenza' continua semelhante, mas o número de hospitalizações e mortes está crescendo."
Ainda é cedo para dizer se já houve um pico das contaminações no Hemisfério Norte, disse na quinta-feira a principal autoridade da OMS para questões de gripes, e ainda levará algumas semanas para que haja uma tendência de queda no número de afetados.
O vírus pandêmico está provocando contaminações generalizadas na Europa, e em muitos lugares há um forte aumento.
Suécia, Noruega, Moldova e Itália registram uma "atividade altíssima", e os serviços sanitários estão sobrecarregados na Albânia e em Moldova, segundo a OMS. Em outros países europeus, como Bélgica, Irlanda e Sérvia, a epidemia parece já ter chegado ao seu auge.
A transmissão da gripe também é notável no extremo oriente e continua "estavelmente elevada" no Japão, mas pode já estar começando a diminuir ligeiramente em várias cidades do país, segundo a OMS, que é um órgão da ONU.
Já nas zonas temperadas do Hemisfério Sul tem sido registrada pouca atividade da gripe pandêmica.
(Reportagem de Stephanie Nebehay)
Encontrou algum erro? Entre em contato