Haddad anuncia R$ 116 mi para educação em MS

PUBLICIDADE

Por JOÃO NAVES
Atualização:

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou hoje em Campo Grande que o governo federal determinou a aplicação de R$ 116 milhões na melhoria do ensino em 25 municípios de Mato Grosso do Sul. Desse total, serão liberados este ano R$ 17 milhões, conforme disse, alegando que o Estado teve nota 3,2 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), abaixo da média nacional de 3,8. "O índice varia de zero a dez e o ideal seria em torno de 6", explicou. Conforme previsão do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), até 2021 o Brasil alcançará média 6 e Mato Grosso do Sul deverá estar em torno de 5,5. Para Haddad, Campo Grande é o exemplo no Estado, com Ideb de 4,2, e poderá alcançar índices maiores antes de 2021. O acesso aos recursos financeiros do PDE, é permitido para Estados que têm compromisso com metas de qualidade e diretrizes do Ministério da Educação. Além disso, precisa elaborar um diagnóstico de plano de trabalho. Segundo o governador, André Puccinelli (PMDB), as exigência já estão cumpridas. Punição O ministro fez comentário sobre a punição aplicada pelo prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), às professoras Carmem Silvia Geraldo, de 52 anos, e Noyr Rondora Marques, de 38 anos. Noyr, funcionária contratada foi demitida e Carmen, afastada do cargo que ocupava em uma escola da prefeitura na zona rural de Campo Grande. Ambas trocavam carícias na escola, deixando transparente às crianças o romance que mantêm. Haddad, disse que "se a prefeitura realmente as puniu por discriminação, agiu errado". "Sou absolutamente contra qualquer forma de discriminação." Trad Filho afirma ter provas "incontestáveis de que o ambiente escolar era cenário para o namoro entre as duas professoras". Elas negam e entraram com ação na Justiça reivindicando indenização de R$ 500 mil por calúnia, difamação e danos morais.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.