PUBLICIDADE

IBC-Br mantém ritmo de expansão com alta de 0,40% em novembro

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A economia brasileira manteve o ritmo de expansão em novembro ao avançar 0,40 por cento ante o mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB). Em outubro, o indicador também teve alta de 0,40 por cento ante setembro segundo dados revisados, após o BC ter divulgado originalmente avanço de 0,36 por cento. O resultado veio melhor que a mediana das projeções de 15 analistas consultados pela Reuters, que mostrava alta de 0,11 por cento no período. As contas variaram de alta de 0,60 por cento a queda de 0,40 por cento. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br avançou em novembro 2,67 por cento e, em 12 meses, acumula alta de 1,32 por cento, de acordo com dados dessazonalizados. Já a alta no terceiro trimestre em relação ao segundo foi ligeiramente revisada para 1,15 por cento, ante 1,14 por cento anteriormente. O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária. Indicadores recentes vinham apontando que a economia brasileira enfrentou dificuldades no final do ano passado para concretizar a expectativa de uma recuperação efetiva. Em novembro, a produção industrial --setor que mais vinha mostrando problemas com a crise mundial-- caiu 0,6 por cento frente a outubro, pressionada pela desaceleração na fabricação de automóveis e da indústria extrativa. Por sua vez as vendas no varejo desaceleraram em novembro ao avançarem 0,3 por cento sobre outubro, quando a alta foi de 0,8 por cento. A mais recente pesquisa Focus do Banco Central mostrou que o mercado vê uma recuperação difícil da economia neste ano ao reduzir seguidamente a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tanto neste ano quanto no próximo. Para 2013 a expectativa é de expansão de 3,20 por cento, acelerando para 3,60 por cento em 2014. (Por Camila Moreira; Edição de Tiago Pariz)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.