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IBGE: gastos com cultura aumentaram de 2003 a 2005

Por Jacqueline Farid
Atualização:

Os gastos públicos no setor cultural aumentaram de aproximadamente R$ 2,4 bilhões, em 2003, para R$ 3,1 bilhões, em 2005, em valores correntes, segundo mostra o estudo Sistema de Informações e Indicadores Culturais divulgado hoje pelo IBGE. Segundo o levantamento, o governo federal (16,7%) e os Estados (36%) ampliaram participação nos gastos no setor cultural, em 2005, embora as prefeituras fossem responsáveis por 47,2% das despesas públicas totais. Apenas 266 municípios (4,8% do total), com população acima de 100 mil habitantes, respondiam por 55,1% dos gastos com cultura no País em 2005. Entre 2003 e 2005, segundo a pesquisa, foram criadas 24.995 empresas na área cultural, totalizando 153.669 em 2005. Em um universo mais amplo, que inclui além das empresas os órgãos da administração pública e entidades sem fins lucrativos, o aumento foi de 52.321, chegando a 321.395 unidades em 2005. Ainda segundo o estudo, havia 4,2 milhões de pessoas ocupadas na área cultural (entre proprietários, assalariados e por conta própria) em 2005, com rendimento médio mensal de R$ 846,00, ligeiramente abaixo que o total das atividades (R$ 848,00) econômicas do País. A maior concentração desses trabalhadores era de cor branca (59%), jovem (10 a 24 anos), com ensino médio completo (11 anos ou mais de estudo). Nas empresas de cultura, a ocupação no setor formal da economia manteve-se estável (5,4% do total de ocupados em todas as atividades econômicas em 2003 para 5,3% em 2005), totalizando 1,1 milhão de pessoas, com média salarial caindo de 5,4 salários mínimos, em 2003, para 5,0 salários mínimos, em 2005. Considerando-se além das empresas os órgãos da administração pública e entidades sem fins lucrativos, havia 1,6 milhão de ocupados na área cultural, com salário médio mensal de R$ 1.565,74.

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