
22 de agosto de 2012 | 14h13
Segundo a economista do IBGE Eulina Nunes dos Santos, se for observado que as projeções utilizadas para o cálculo de alguns itens foram sub ou superestimadas, o órgão fará correções.
"Se ocorrer isso podemos diluir a diferença para mais ou para menos até o fim do ano, de forma a não dar nenhuma diferença no fechamento do ano", explicou ela.
O IBGE informou que, no grupo Despesas pessoais, os itens empregado doméstico e mão-de-obra para pequenos reparos tiveram uma diferença na metodologia de cálculo, devido à falta de dados da Pesquisa Mensal de Emprego referente a junho para o Rio de Janeiro.
Assim, para a região foram utilizados os últimos rendimentos disponíveis, no caso os de maio, para estimar a tendência da série de rendimentos em agosto.
O IPCA-15 subiu 0,39 por cento em agosto, ante alta de 0,33 por cento em julho, um pouco acima do esperado pelo mercado.
Está marcada para esta quinta-feira a divulgação dos dados sobre o desemprego de julho, e a direção do IBGE afirma que estão sendo feitos todos os esforços para que possa ser anunciada a taxa média do país, sem restrições como aconteceu no último mês.
Entretanto, líderes do movimento grevista afirmam que mais uma vez houve prejuízo na coleta de dados e não está eliminada a possibilidade de se repita o que foi visto no mês passado.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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