
31 de março de 2010 | 11h55
Os dados são do suplemento de Saúde, divulgado hoje, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente ao ano de 2008, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com o Ministério da Saúde.
Entre as mulheres que viviam em domicílios com rendimento mensal domiciliar per capita superior a cinco salários mínimos, 81,1% haviam se submetido a exame de mamografia e, nos domicílios onde o rendimento era inferior a um quarto do salário mínimo, apenas 28,8% tomaram a iniciativa. Entre as mulheres de 50 a 69 anos, os porcentuais são diferentes: na classe de rendimento menor, 45,9% fizeram o exame, enquanto que, na mais elevada, foram 95,6%.
A pesquisa mostra também que, de 2003 a 2008, cresceu 25% o total de mulheres que já haviam feito preventivo para câncer no colo do útero. Enquanto a população feminina de 25 anos ou mais cresceu 15,6% no período, o conjunto das mulheres no mesmo grupo etário que fizeram preventivo para câncer no colo do útero cresceu 25%. Em 2008, cerca de 49 milhões de mulheres de 25 anos ou mais de idade já haviam se submetido a exame preventivo para câncer no colo do útero, de acordo com a pesquisa.
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