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Impasse entre governo e oposição deve adiar CPI da Petrobras

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Por Redação
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Governo e oposição não chegaram a um acordo e a instalação da CPI da Petrobras, marcada para quarta-feira no Senado, deve ser adiada mais uma vez. O impasse nesta terça-feira se deu na CPI das ONGs (organizações não-governamentais) em que a oposição manteve o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, como relator. O governo pretendia retomar o posto. "A tendência é que, não havendo colaboração em resolver o problema aqui (na CPI das ONGs) fica difícil se instalar a CPI da Petrobras", disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo. Governistas alegam que detêm a vaga da relatoria, ocupada por Inácio Arruda (PCdoB-CE) até ser deslocado para a CPI da Petrobras. Em seguida, agindo rápido, o presidente da CPI das ONGs, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), indicou Virgílio. "Se o governo tem o comando da CPI da Petrobras e não divide, qual é a diferença de a gente fazer o mesmo aqui na CPI da ONGs?", questionou Heráclito, que manteve Virgílio na relatoria. O tucano apresentou o cronograma de trabalho, com 13 páginas, em que pretende explorar transferências de recursos para ONGs por parte da Petrobras e do governo para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Na semana passada, os senadores governistas não deram quorum para a sessão de instalação da CPI da Petrobras.

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