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Inca e SBU discutem ações contra o câncer de próstata

Por Talita Figueiredo
Atualização:

O diretor geral do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luiz Antonio Santini, o coordenador de assistência do Inca, Luiz Augusto Maltoni, e o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), José Carlos de Almeida, se reuniram ontem à noite para começar a traçar campanhas conjuntas de combate aos cânceres de próstata e de pênis. Na semana passada, o Inca divulgou equivocadamente uma nova em que desaconselhava o exame de toque retal e o de PSA no rastreamento do câncer de próstata. De acordo com o presidente da SBU, as entidades vão voltar a se reunir "para delinear projetos nas áreas de câncer de próstata e de câncer de pênis com o objetivo de instruir a população sobre os cuidados com a saúde do homem". A preocupação do presidente da SBU é que homens tenham desmarcado consultas, depois de lerem sobre a notícia divulgada pelo Inca, já que há "resistência cultural para o exame". "Era tudo o que o homem queria ouvir, mas a informação não condiz com a posição das instituições. A SBU e o Inca são contra o rastreamento ativo, aquele que o médico vai buscar o paciente, que você pára em uma esquina e faz exames em todos. No entanto, nós devemos orientar o paciente sobre os riscos de ele não procurar a prevenção. Avaliação de PSA e toque são fundamentais. O câncer não dá sintomas, o sangue na urina e a dor só acontecem quando o estágio já está avançado", disse Almeida.

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