Indústria fica em linha com o esperado em março

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Por Redação
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A produção da indústria brasileira ficou exatamente em linha com o esperado em março e encerrou o primeiro trimestre com o pior resultado desde 1991, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março em relação a fevereiro, a produção subiu 0,7 por cento, na terceira alta seguida na comparação mensal. Sobre março de 2008, houve queda de 10 por cento. A atividade vem caindo na comparação anual desde novembro e a queda registrada em março é a menor desde então. Economistas consultados pela Reuters previam, segundo a mediana, exatamente um crescimento mensal de 0,7 por cento e uma queda anual de 10 por cento. O IBGE acrescentou que a produção industrial acumulou retração de 14,7 por cento no primeiro trimestre de 2009, frente ao mesmo período do ano anterior. Foi a maior queda para um trimestre desde o primeiro trimestre de 1991. SETORES Em março sobre fevereiro, 11 dos 27 setores industriais pesquisados tiveram crescimento da produção, com destaque para Veículos automotores (7,0 por cento), Farmacêutica (9,0 por cento) e Outros produtos químicos (3,5 por cento). Entre as categorias de uso, tiveram expansão os bens de consumo duráveis (1,7 por cento), os semi e não duráveis (0,7 por cento) e os intermediários (0,3 por cento), enquanto a atividade de bens de capital teve queda, de 6,3 por cento. Na comparação com março de 2008, 20 dos 27 setores tiveram queda da atividade. Os destaques negativos foram Máquinas e equipamentos (-27,2 por cento), Veículos automotores (-18,5 por cento) e Metalurgia básica (-29,2 por cento). Entre as categorias de uso, a atividade de bens de capital teve a queda mais acentuada, de 23 por cento, seguida por bens de consumo duráveis (-13,4 por cento) e bens intermediários (-13,3 por cento). Apenas a produção de bens de consumo semi e não duráveis teve alta, de 2,9 por cento. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; texto de Vanessa Stelzer; edição de Aluísio Alves)

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