Invasão de reitoria acaba com pagamento de salário, diz Sintusp

Alunos e professores da USP lembraram o aniversário da entrada da Polícia Militar no câmpus, há um ano

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Por Carolina Stanisci
Atualização:

Funcionários querem receber por dias parados; segundo eles, mil servidores tiveram o ponto cortado

 

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No segundo dia da ocupação da reitoria da USP, o consenso entre servidores é de que a ocupação termina assim que o reitor João Grandino Rodas cancelar o corte de salário dos grevistas. "Desocupamos a reitoria se o reitor pagar o ponto hoje, mas mantemos a greve", afirmou Magno de Carvalho, do Sindicato de Trabalhadores da USP (Sintusp).

 

Segundo Carvalho, foram cortados 16 dias de pagamento de cerca de mil funcionários da prefeitura da USP e da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas). A universidade segue funcionando, embora com servidores em greve nas faculdades de Odontologia, Direito, Comunicação e Artes, Arquitetura e Urbanismo, Farmácia e Química, segundo o Sintusp.

 

Funcionários e alunos recordaram ontem a entrada da PM no câmpus há um ano. A Associação dos Docentes da USP (Adusp) abordou o assunto em debate no fim da tarde, no Instituto de Física.

 

À tarde, o Diretório Central dos Estudantes confundiu os alunos, marcando e desmarcando assembleias em lugares diferentes para decidir sobre o apoio à ocupação. À noite, os alunos decidiram adiar a assembleia para hoje, às 18 horas. Eles cogitam entrar em greve.

 

Hoje, funcionários participam de sessão na Assembleia Legislativa a convite do deputado Carlos Gianazzi (PSOL). O reitor também foi convidado. / COLABOROU CARLOS LORDELO

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