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Investigações miram um alvo e acertam outros

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Por Redação
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Quando desencadeou a Castelo de Areia, em março, a Polícia Federal mirava suposto esquema de crimes financeiros, lavagem de recursos ilícitos e remessas ilegais para paraísos fiscais. Acabou batendo de frente nos arquivos ocultos da Camargo Corrêa, que estavam guardados na residência do executivo Pietro Bianchi - ele e 3 dirigentes da empreiteira são acusados formalmente.Em outras operações têm sido assim. A PF vasculha endereços de doleiros, por exemplo, em busca de evidências sobre crimes contra a ordem tributária, mas quase sempre localiza agendas ou documentos, apontando empresários e políticos, que se valem de seus serviços para remeter dinheiro ao exterior.Com base nisso, a corporação abre novos inquéritos. Em 2007, a PF do Mato Grosso investigava esquema de bingos em Campo Grande. A interceptação telefônica, autorizada judicialmente, pegou o irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, que foi indiciado por tráfico de influência e exploração de prestígio.

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