IPCA desacelera em setembro, mas menos que o esperado

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Por Redação
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A inflação brasileira registrou em setembro mais um mês de desaceleração, mas o ritmo de moderação foi menor do que o esperado, o que manteve em patamar eleva a taxa acumulada nos últimos 12 meses. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que baliza a política de metas de inflação no país, fechou setembro com alta de 0,26 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação ficou abaixo do avanço de 0,28 por cento de agosto, mas acabou ficando acima do que o projetado por analistas. Pesquisa Reuters divulgada na véspera, mostrava que economistas apostavam em uma alta de 0,20 por cento para o indicador em setembro, com estimativas variando de 0,13 a 0,27 por cento de avanço. Os preços do grupo Alimentação e bebidas caíram em ritmo maior --em 0,27 por cento, ante 0,18 por cento em agosto--, mas outros tiveram aumento mais forte, como Transporte, com avanço de 0,39 por cento, e Saúde e cuidados pessoais, de 0,46 por cento. Apesar da desaceleração, o IPCA acumula no ano um alta de 4,76 por cento. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 6,25 por cento, muito próximo do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central. O governo fixou para 2008, 2009 e 2010 uma meta de inflação de 4,5 por cento, com margem de variação de 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; Texto de Renato Andrade; Edição de Vanessa Stelzer)

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