08 de maio de 2012 | 21h25
As quatro pacientes apresentaram complicações no pós-operatório, com inflamação no globo ocular - provocada pela bactéria Serratia marcescens, do grupo Coliforme - evoluindo para uma cegueira irreversível. Cada uma delas perdeu a visão de um olho. Elas chegaram a fazer transplante de córnea, no Recife, na busca de recuperar a vista perdida. Sem sucesso.
A investigação, iniciada dia 30 de março, constou de inspeção sanitária na clínica, análise dos prontuários dos pacientes, livro de cirurgias e fichas de ocorrência, entrevistas com médicos, funcionários e pacientes e avaliação dos laudos de análise microbiológica da água.
O relatório final da investigação, divulgado nesta terça-feira, será, de acordo com o gerente geral da Apevisa, Jaime Brito, encaminhado para todos os órgãos que apuram o caso, a exemplo da Polícia Civil, Ministério Público estadual (MPPE) e Vigilância Sanitária de Caruaru, além das pacientes que ficaram cegas, no caso de pretenderem levar o caso à justiça. A clínica foi autuada e está interditada.
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