Isabella: casal não explica vômito e sangue em depoimento

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Por AE
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Em seu segundo depoimento no 9º DP (Carandiru), Alexandre Nardoni, de 29 anos, não conseguiu explicar como o vômito de sua filha Isabella, de 5 anos, foi parar na camiseta que usava no dia em que a menina foi jogada do 6º andar do Edifício London, na Vila Isolina Mazzei, zona norte de São Paulo. Da mesma forma, a madrasta, Anna Carolina Jatobá, de 24 anos, não tinha uma explicação para o sangue de Isabella encontrado em seu sapato. Os depoimentos do casal, no dia 18, foram divulgados ontem pelo Jornal Nacional, da Rede Globo. Segundo a reportagem, o interrogatório de Alexandre, que demorou 8h39, começou num tom leve, em que ele fala sobre o comportamento de Isabella e do bom relacionamento entre eles e com Anna Carolina, sem brigas ou ciúmes. Depois, repetiu sua versão sobre o crime. Foi quando o interrogatório tomou outro rumo. Os delegados Calixto Calil Filho e Renata da Silva Pontes apresentaram provas técnicas que indicam o envolvimento do casal no assassinato da garota. Questionado se sua camiseta se encontrava suja no dia do crime, o pai afirmou que não. Foi quando surgiu a informação sobre o vômito encontrado em sua camiseta. No depoimento, ele diz que em momento nenhum viu sua filha vomitando, ainda em vida. O depoimento de Anna Jatobá durou 5 horas e 20 minutos e tem 13 páginas, conforme o Jornal Nacional. No interrogatório, ela se definiu como uma mulher que tem ciúmes, briga e fala palavrões, embora garanta que tenha ficado mais madura depois do nascimento dos dois filhos. Informada sobre a constatação de sangue de Isabella sobre o pé direito de sua sapatilha, pela perícia, ela considerou isso ser impossível, pois chegou ao apartamento usando um tamanco, deixou o calçado na cozinha e saiu do apartamento descalça. Ela também negou que Isabella tenha ficado ferida em algum momento e não soube explicar nem o sangue no carro nem o vômito de Isabella na camiseta do marido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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