Itália prende marroquinos por incitar ódio ao papa Bento 16

Polícia afirma que os seis homens seriam suspeitos de incitar discriminação e ódio religioso.

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Por BBC Brasil
Atualização:

Bento 16 foi criticado por batizar Magdi Allam (esq.) em 2008 A polícia da Itália anunciou nesta sexta-feira a prisão de seis marroquinos no norte do país sob suspeita de incitar ódio de muçulmanos ao papa Bento 16. Os presos são da cidade de Brescia e cinco deles foram colocados em prisão domiciliar. O sexto está na cadeia. Segundo a imprensa italiana, a polícia encontrou um bilhete com um deles que pedia que os imigrantes muçulmanos não se integrassem à sociedade italiana. No bilhete também estaria escrito que o papa deveria ser punido por converter um jornalista muçulmano ao catolicismo. O papa foi criticado por converter o jornalista Madgi Allam, nascido no Egito e ex-colunista do jornal italiano Corriere della Sera. Allam, famoso por criticar a militância muçulmana e apoiar Israel, foi batizado por Bento 16 em março de 2008. De acordo com a polícia de Brescia, os suspeitos são acusados de "estabelecer um grupo que visava incitar a discriminação racial, a violência do ódio religioso e a jihad (guerra santa) contra cristãos e judeus". Segundo uma fonte, os detidos não são acusados de planejar ataques. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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