
19 de agosto de 2012 | 12h36
Angelo di Carlo sofreu queimaduras em 85 por cento de seu corpo após o incidente em frente à Câmara Baixa do Parlamento -Câmara dos Deputados- no centro de Roma, na manhã do dia 11 de agosto, disse a mídia italiana.
Policiais em serviço nas proximidades apagaram as chamas utilizando extintores de incêndio, e o levaram a um hospital.
O viúvo estava enfrentando dificuldades econômicas, após perder seu emprego e de ter batalhado durante anos antes disso com empregos temporários, que ofereciam pouca proteção ou benefícios, de acordo com relatos da mídia.
Os italianos estão lidando com uma recessão econômica e um aumento no desemprego enquanto enfrentam impostos mais altos e cortes de gastos do Estado, introduzido pelo governo numa tentativa de tentar controlar a imensa dívida pública do país.
A morte de di Carlo é o último acontecimento em uma onda de suicídios de grande repercussão ligados a problemas financeiros que, nos últimos meses, realçaram o custo humano da crise econômica no país.
(Reportagem de Catherine Hornby)
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