
17 de abril de 2013 | 15h22
"Somos radicalmente contra qualquer expansão da verticalização ou dos espaços comerciais nos nossos bairros", disse o empresário Julio Serson, presidente da Associação Ame Jardins, durante reunião do grupo realizada na manhã desta quarta-feira, no Museu Brasileiro de Escultura. "Vamos ficar atentos para que o Plano Diretor não mutile nem um centímetro sequer do nosso bairro", afirmou o também empresário João Doria Jr., vice-presidente da entidade.
O PDE foi aprovado em 2002 e estabelece as diretrizes para o crescimento da cidade. A partir do texto é definido o zoneamento, regra que estipula que regiões podem receber apenas casas, como os Jardins, ou casas e comércio, como a Avenida Paulista, por exemplo. A Prefeitura pretende rever essas duas leis a partir deste mês, com audiências públicas em todas as subprefeituras e discussões na Câmara Municipal.
Presente ao encontro, o vereador Nabil Bonduki (PT), que foi o relator do PDE em 2002, lembrou que parte do bairro, como o Jardim América, já é tombada e que, portanto, não pode sofrer modificações. Já o também vereador José Police Neto (PSD) afirmou que mesmo bairros como os Jardins precisam de "centralidades lineares", onde haja comércio e serviços. Como exemplo, ele citou a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, conhecida pelo comércio de móveis e decoração.
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