JBS elevará capacidade de abate em 2013, diz CEO

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O grupo JBS vai adicionar 2 milhões de cabeças de capacidade de abate em 2013 no Brasil, disse o presidente-executivo da companhia, Wesley Batista, nesta quarta-feira, em evento em São Paulo. A abertura de seis plantas, das quais três são próprias e três são do frigorífico Independência, vai dar a principal contribuição para o aumento dos abates. A empresa vai precisar de 100 milhões a 150 milhões de reais para começar a girar as seis plantas, que estarão com mix focado no mercado, de acordo com o CEO. A JBS, maior processadora e exportadora de carne bovina do mundo, teve um lucro líquido de 367 milhões de reais no terceiro trimestre, impulsionado pelo melhor desempenho da divisão de bovinos no Brasil. A ação da JBS subia mais de 3 por cento após o registro de lucro líquido. O crescimento orgânico da JBS de quase 20 por cento no trimestre, excluindo plantas novas de bovinos e a entrada no negocio de frango, é um numero muito relevante, disse Batista. "A JBS está na fase de colher frutos, depois de expandir no ultimo ano fazendo muitas aquisições no Brasil e exterior", disse Wesley Batista, presidente do grupo JBS. Ele acrescentou que depois do período de expansão, nos últimos dois anos, a JBS está focada em capturar sinergias. Batista, que abriu evento em São Paulo para comentar os resultados do terceiro trimestre, observou que o foco da JBS agora é mover o "mix de vendas" para os locais onde a demanda está mais aquecida. O diretor de Relações com Investidores do grupo JBS, Jeremiah O'Callaghan, observou que entre 2007 e 2009 a empresa fez as aquisições relevantes e nos últimos dois anos vem trabalhado para integrar as aquisições e operar de forma mais eficiente. O plano para o longo prazo é trazer mais eficiência para todas as divisões da companhia. Segundo ele, a JBS busca construir plataformas para produção de carnes nos locais mais eficientes do mundo no setor, no Brasil, Estados Unidos e Austrália. "São regiões onde podemos ter mais valor agregado e ser mais eficientes ... também com uma boa rede de distribuição", acrescentou o diretor. (Reportagem de Fabíola Gomes)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.