Baixou para 1.250 o número de mulheres acusadas - ou sob suspeita - por abortos criminosos realizados na Clínica de Planejamento Familiar de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, propriedade da médica Neide Mota Machado. O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, pediu o arquivamento de 7.698 fichas das quase 10 mil apreendidas no local em abril do ano passado. A medida evita que essas pessoas sejam fichadas como criminosas. O magistrado explicou que as fichas foram arquivadas porque, nesses casos, o crime já havia prescrito.