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Juíza norte-americana descarta processo contra o Twitter por fraude pré-IPO

Por JONATHAN STEM
Atualização:

O Twitter ganhou um processo incomum que acusava a empresa de mídia social de preparar irregularmente uma venda privada de ações que ela não pretendia completar, com o objetivo de lucrar em sua oferta pública inicial, em novembro de 2013. A juíza distrital Shira Scheindlin, de Manhattan, afirmou que o Precedo Capital e o Continental Advisors não conseguiram comprovar que o Twitter era o responsável pelo cancelamento de uma segunda oferta ao mercado, que estaria sendo preparada com outra empresa, a GSV Asset Management. O processo foi criado uma semana antes do Twitter se listar na bolsa, e a ação de 124 milhões de dólares acusava a empresa de usar a GSV como agente para preparar a oferta abortada como forma de ganhar mais dinheiro no aguardado IPO e justificar o valor de mercado de 10 bilhões de dólares. Pelo fato de os reclamantes terem negociado diretamente com a GSV e não com o Twitter, Scheindlin afirmou que a queixa "não garante que o Twitter deu à GSV Asset autoridade expressa para atuar com seu agente para qualquer motivo". Ela acrescentou: "Além disso, a queixa não alega que o Twitter secretamente limitou essa autoridade de forma contrária às práticas comuns na indústria". Scheindlin estabeleceu que não há recurso disponível para esse caso. Joseph Baratta, um dos sócios da Baratta, Baratta & Aidala, que representava os reclamantes, não estava imediatamente disponível para comentar. O Twitter também não respondeu. A empresa, com sede em São Francisco, disse que não havia mérito no processo. A ação afirmava que o Twitter buscava evitar a repetição dos problemas da IPO do Facebook, ocorrida em 2012, contornando um eventual excesso de procura por suas ações, controlando as operações no mercado privado.

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