Juíza recua e veta sessão ao vivo com sargento gay

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Por AE
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A juíza Zilah Maria Calado Faddul Petersen, da Justiça Militar, voltou atrás e vetou a transmissão ao vivo, pela TV Justiça, da sessão de sexta-feira em que será ouvido o sargento do Exército Laci Marinho de Araújo, acusado de deserção. Araújo assumiu, publicamente, ter um relacionamento amoroso com o também sargento Fernando de Alcântara Figueiredo e foi preso, após participar do programa Superpop, da apresentadora Luciana Gimenez, da Rede TV!, em Barueri, na Grande São Paulo. Seria a primeira vez que a Justiça Militar abriria uma sessão para a transmissão ao vivo pela TV, assim como ocorre com as plenárias do Supremo Tribunal Federal (STF). Zilah, que havia autorizado a transmissão, disse hoje que recuou "por motivos de força maior". De acordo com ela, não haveria espaço para que as câmeras da TV fossem dispostas. "De repente, nós vimos que não temos condições", disse. "O problema surgiu hoje e tive de correr para que não instalassem os equipamentos", acrescentou. Apesar da proibição, as equipes de televisão comercial poderão fazer imagens do interrogatório, mesmo com a falta de espaço. Elas não estarão permitidas, no entanto, a filmar, integralmente, a sessão. As sessões no Superior Tribunal Militar (STM) são públicas.

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