
11 de janeiro de 2010 | 14h44
O juiz de instrução Paolo Milocco, do Tribunal de Udine (Itália), arquivou nesta segunda-feira, 11, a investigação sobre o caso da italiana Eluana Englaro, que passou 17 anos em estado vegetativo e morreu em fevereiro passado após ter os aparelhos que a mantinham viva desligados. Veja também: Pai relata em livro luta pela morte da italiana Eluana Perguntas e respostas: entenda o caso Veja tudo que foi publicado sobre o caso O juiz decidiu acolher a proposta apresentada em 26 de novembro pela Promotoria de Udine para arquivar o caso, em que era investigada a atuação do pai da italiana, Giuseppe Englaro. A Promotoria de Udine decidiu abrir uma investigação por homicídio voluntário em fevereiro passado, perante as várias denúncias recebidas após a morte de Eluana. Junto a Giuseppe Englaro, investigado sob a hipótese de homicídio voluntário, eram questionadas outras 13 pessoas, entre elas o anestesista Amato De Monte. A Promotoria pediu em 16 de novembro o arquivamento do caso depois que a perícia feita no cérebro da jovem estabeleceu que os danos eram "irreversíveis". Eluana Englaro morreu aos 38 anos após ter a alimentação e a hidratação artificial cortadas, como tinha sido autorizado pela Suprema Corte da Itália a pedido da família. O nome de Eluana Englaro, que sofreu um acidente de trânsito em 1992, virou centro de um grande debate na Itália sobre eutanásia e também a respeito do desacordo entre a Suprema Corte, que permitiu sua morte, e o Governo, que tentou impedir o avanço do processo.
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