
22 de junho de 2011 | 19h59
"Já estávamos no Rio quando a decisão do juiz foi derrubada e havíamos gastado dinheiro com passagens e hospedagens, então decidimos ficar. Com um segundo registro, temos uma segurança maior para a união e também damos uma resposta política contra esse absurdo", disse Léo.
Os dois afirmaram que esperam que Villas Boas seja punido por ter contrariado uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em maio havia reconhecido a união estável homoafetiva.
A cerimônia coletiva de união foi conduzida pelo desembargador Siro Darlan, que defendeu o registro da união entre pessoas do mesmo sexo. "O papel do Estado e do Direito é de acolher, não de rejeitar. Já é passado o tempo em que as pessoas se incomodavam com a preferência sexual alheia", afirmou Darlan.
Com vestidos brancos, a coordenadora de marketing Elizabeth Cunha, de 29 anos, e a supervisora de vendas, Flávia Nogueira, de 27, celebraram pela segunda vez a união que começou há seis anos. As duas haviam participado de uma cerimônia em um templo de umbanda em 2009, mas só tiveram seu registro oficializado hoje.
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