Justiça do RS decreta prisão 6 PMs por tortura

PUBLICIDADE

Por Elder Ogliari
Atualização:

A Justiça Militar do Rio Grande do Sul decretou a prisão preventiva de seis policiais militares acusados de participar de atos de tortura contra adolescentes de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, durante perseguição ao matador de um sargento, no dia 27. A decisão foi tomada hoje pelo juiz Francisco José de Moura Muller, da 1 ª Auditoria da Justiça Militar, que aceitou o pedido do corregedor-geral da Brigada Militar, coronel João Batista Gil, e determinou o recolhimento do major Gilberto Güntzel de Oliveira e do capitão Augusto Silva da Silva ao 4º Regimento de Polícia Montada e do terceiro-sargento Luiz Carlos de Mattos e dos praças Ademir Dorneles Severo, Enéias Gonçalves Falcão e Jefferson dos Santos Silveira ao Batalhão de Polícia de Guarda. As duas unidades militares ficam em Porto Alegre. As prisões foram decretadas com base em indícios de autoria e provas materiais, razão de ordem pública e para evitar que as testemunhas do caso sofram coação no decorrer do inquérito policial militar, que está em andamento e deve ser concluído em 20 dias.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.