
12 de julho de 2011 | 09h24
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcos Cintra, as áreas públicas com baixo valor de mercado ou com problemas na documentação ficarão de fora do programa municipal que prevê a construção de creche pela iniciativa privada como forma de pagamento dos terrenos à venda.
"Alguns (imóveis ou terrenos) são pequenos, com pouco valor no mercado imobiliário. A ideia é que sejam alienados da forma tradicional, por recursos e dinheiro para o Tesouro, e não entrem na troca por creches", afirma Marcos Cintra.
"Na nossa estimativa, dos 20 imóveis nessa situação, mais ou menos dez estão em condições de serem incluídos. Ou seja, atendem a dois quesitos fundamentais, que é ter bom valor de mercado e estar com a questão documental regularizada. Hoje, estimamos que dez áreas estejam nessas condições, mais ou menos", explica o secretário.
Essa posição marca uma mudança no discurso da gestão Kassab. Até então, mesmo sem que a redação das leis citasse a troca por creches, a Prefeitura sustentava que todos os 20 imóveis teriam essa destinação.
No discurso de Kassab, a iniciativa privada tem mais agilidade para erguer uma creche e entregá-la para uso. Assim, a troca ajudaria a reduzir - e futuramente zerar - o déficit de vagas nessas unidades de ensino da capital. "Entre os 20 imóveis há terreno de 187 metros (quadrados). Não adianta fazer a troca por meia creche. Esses serão vendidos mesmo", diz Marcos Cintra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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